Reaquecer alimentos: quais os prós e contras?
Reaquecer alimentos: quais os prós e contras?
Cozinhar quantidades extra para deixar para o dia seguinte, sobras de um evento festivo, sobras de uma dose generosa de um restaurante… Quem nunca aproveitou os excedentes de uma refeição para a tornar numa refeição futura?
Reaquecer alimentos é uma prática comum nas nossas casas. A conveniência de poder preparar grandes porções e aquecê-las novamente para consumo posterior é inegável. No entanto, e como em tudo, fazê-lo suscita debates sobre seus prós e contras. Hoje a Dieta3Passos vem explicar-lhe quais os benefícios e prejuízo de reaquecer alimentos.
Prós:
- Economia de tempo e recursos:
Reaquecer alimentos pode economizar tempo e recursos, especialmente em famílias com agendas muito ocupadas ou em ambiente laboral, se tem por hábito levar marmita consigo para o trabalho. É incontestável a conveniência de reaquecer um prato já cozinhado, bem como a poupança orçamental que isso poderá significar no final de um mês.
- Redução do desperdício alimentar:
Reaquecer alimentos pode ajudar a reduzir o desperdício alimentar, já que muitas vezes, acabamos por cozinhar comida a mais e, reaquecer essas sobras, pode evitar que sejam desperdiçadas. Isto é benéfico tanto em termos de economia doméstica, mas também na redução do impacto ambiental.
- Preservação de nutrientes:
Alguns alimentos podem beneficiar do reaquecimento em termos de preservação de nutrientes. Por exemplo, vegetais como espinafre e tomate, libertam mais antioxidantes quando aquecidos. O cozimento inicial destes alimentos pode tornar os nutrientes mais acessíveis durante o reaquecimento.
- Segurança alimentar
Ao reaquecer alimentos corretamente, é possível garantir a segurança alimentar, eliminando bactérias e micróbios que podem ter-se desenvolvido durante o armazenamento. O reaquecimento adequado pode garantir que os alimentos permaneçam seguros para consumo.
Contras:
- Perda de textura e sabor
Um dos principais contras de reaquecer alimentos é a possível perda de qualidade sensorial. Muitos pratos podem perder a sua textura crocante ou sabor fresco após serem reaquecidos, especialmente se forem submetidos a várias sessões de reaquecimento.
- Risco de contaminação:
Se os alimentos não forem reaquecidos adequadamente, existe o risco de contaminação por bactérias e micróbios. O reaquecimento inadequado pode criar condições favoráveis para o crescimento microbiano, tornando os alimentos impróprios para consumo.
Lembre-se também que este risco de contaminação pode surgir em diversas situações, como nos casos em que os alimentos não são acondicionados e refrigerados adequadamente após a confeção.
- Alterações nutricionais:
Alguns alimentos podem sofrer alterações nutricionais significativas durante o reaquecimento. Vitaminas sensíveis ao calor, como a vitamina C, podem degradar-se durante o processo de reaquecimento, reduzindo o valor nutricional dos alimentos.
- Formação de compostos tóxicos:
Certos alimentos, como carnes grelhadas ou assadas, podem formar substâncias tóxicas, como aminas heterocíclicas e hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, não só na cozedura, mas também quando reaquecidos a altas temperaturas. Estas substâncias estão associadas a riscos para a saúde a longo prazo.
Embora seja uma prática conveniente que pode ajudar a reduzir o desperdício de alimentar e economizar tempo, também pode levar à perda de qualidade sensorial, riscos de contaminação e alterações nutricionais. Para garantir a segurança e a qualidade dos alimentos reaquecidos, é essencial seguir as diretrizes de armazenamento e reaquecimento adequadas. Para além disso, é importante variar a dieta e evitar reaquecer os mesmos alimentos repetidamente para minimizar os riscos à saúde e manter uma alimentação equilibrada.